Desafio Big Trail – Edição IV – Março de 2015

Cartaz so desafio

Cartaz so desafio

O Desafio BigTrail foi planejado para ser um complemento do Curso de Pilotagem Off Road de motos Big Trail que ocorre regularmente com periodicidade mensal no centro de treinamento da Água Doce na grande Florianópolis (SC).


www.cursobigtrail.com.br
Curso Bigtrail no Facebook

Este treinamento é conduzido pelos experientes mestres Vantuir Boppré, Edson Mesadri e Jackson Feubak.

C E R T I F I C A D O

C E R T I F I C A D O

A primeira edição deste desafio ocorreu em 04 e 05/10/2013.

A segunda edição deste desafio ocorreu em 26 e 27/04/2014.

A terceira edição deste desafio ocorreu em 19 e 20/07/2014.

A quarta edição deste desafio ocorreu em 21 e 22/03/2015 e está documentada neste post.

Tive oportunidade de participar da primeira, terceira e quarta edição e posso afirmar que cada vez está melhor a programação e os desafios que encontramos no trajeto.

Dia 20/03/2015 (Sexta feira) – De Balneário Camboriú para Florianópolis

Como o objetivo era encontrar o pessoal que iria participar do curso nesta sexta feira a noite, durante um jantar e apresentação do briefing para nossa atividade de sábado e domingo, aproveitei e viajei para Florianópolis sexta feira pela tarde.

A minha moto deveria ter sido entregue na quinta feira após a revisão de 50.000 KM mas só foi entregue na sexta feira. Ficou aguardando pastilhas de freio que vieram diretamente de Florianópolis.

Como este ano durante o carnaval fizemos o roteiro do Rastro da Serpente com muita chuva, e após muito exigir dos freios as pastilhas todas estavam no final de vida. Tinha verificado este fato quando na semana anterior fiz a troca dos pneus colocando um par de MITAS E7, mais apropriados para Off Road.

Durante o deslocamento até o hotel em Florianópolis tudo estava correndo normalmente até que um anuncio da própria concessionaria da BR informava sobre um acidente que havia ocorrido na BR 101. Era um caminhão carregado com acetato de vinila que pegou fogo em São José, no fim da tarde de sexta após se envolver em um acidente com uma motocicleta. O transito nos dois sentidos ficou interrompido parando totalmente o fluxo.

Passando pelo corredor, entre os carros e caminhões parados, após bastante desgaste foi possível chegar ao trevo de Florianópolis e na sequencia chegar até ao hotel.

A noite enquanto me deslocava para a Marina em Biguaçu constatei o transito no sentido norte/sul completamente parado e pensei: espero que na volta para o hotel o transito já esteja liberado…

O encontro foi na Marina Pier33 onde todos os participantes do curso, instrutores e pessoal de apoio se reuniram para conhecer detalhes de horários, informações sobre preparação das motos, bagagens, carros de apoio e roteiro a ser cumprido nos dois dias do desafio.

Na janta tivemos churrasco, saladas e uma excelente batata recheada tudo preparado pelo Marcos (Bocão) Martins.

Breafing - Foto by Tiago

Breafing – Foto by Tiago

Após a janta além da considerações feitas pelos organizadores, tivemos uma palestra do o Inspetor da PRF Josino Mota sobre direção defensiva e condução em comboio pela BR.

Voltei ao hotel em São José por volta de 22 horas e durante o trajeto novamente o transito estava parado e somente no corredor do meio era possível se deslocar. Carros completamente parado, aguardando a liberação da pista que estava fechada desde as 17 horas.

Interessante que ao chegar na recepção do hotel um movimento anormal de hospedes estava ocorrendo pois muitas pessoas desistiram de ficar na fila esperando e resolveram se hospedar para continuar viagem no dia seguinte em direção ao sul.

Dia 21/03/2015 (Sábado)– De Florianópolis para Cambará do Sul

Considerando que a distância total a ser percorrida neste primeiro dia seria de 370 KM com poucos trechos de asfalto e diversos tipos de Off Road a saída foi bem cedo, por volta de 6 horas.
Combinado com todos para se encontrarem no Posto Galo e de lá iniciamos nossa aventura.

Pronto para a partida

Pronto para a partida

Primeiro um rápido deslocamento até Paulo Lopes pela BR101 e logo após passarmos o túnel já saímos a direita e iniciou a brincadeira por caminhos sinuosos, sobe e desce, estrada bem estreita e sem movimento no sábado pela manhã.

Foram 10 Km em baixa velocidade e serviu de aquecimento para o que nos esperava durante o dia. Voltamos ao asfalto da BR101 e seguimos mais 11 km até passarmos pela entrada de Garopaba e saímos via estradas de terra com destino a Rio d´Una.

Neste trajeto que correspondeu do KM 74 até KM 116 de nosso roteiro, foram 42 km de estradas com areão e muita poeira. Lindas paisagens desta zona rural como podemos ver nas fotos que seguem.

Estrada com bastante areão

Estrada com bastante areão

Pilha de lenha na estrada

Pilha de lenha na estrada

Um sábado de tempo excelente para o passeio

Um sábado de tempo excelente para o passeio

No interior um motociclista sem capacete...

No interior um motociclista sem capacete…

Foi necessário cruzar um rio por meio de uma balsa daquelas muito antigas onde o deslocamento se dá por meio de um cabo de aço e a força do balseiro que leva no braço a alavanca de madeira presa ao cabo de aço para mover a balsa.

Chegando na Balsa

Chegando na Balsa

Jackson se preparando para pilotar a Balsa

Jackson se preparando para pilotar a Balsa

Ao final deste trecho encontramos a SC473 que nos levou até Imaruí via estrada asfaltada. No KM 122 de nosso roteiro paramos a beira da lagoa em Imaruí para um gostoso café da manhã. Parabéns para a equipe de apoio que serviu sanduiches, sucos, frutas e energético para os participantes. Uma linda vista junto aos ancoradouros dos barcos de pesca, possível até de avistar a ponte na BR101 em Laguna ao final do horizonte.

Chegando em Imaruí

Chegando em Imaruí

Lagoa de Imaruí - cenário para o café

Lagoa de Imaruí – cenário para o café

Aqui vale destacar que enquanto fazíamos o lanche e descansávamos o Edson Mesadri foi fazer manutenção em sua moto Stenere. No trajeto anterior a pedaleira esquerda quebrou exigindo que o piloto ficasse sem apoio para o pé esquerdo. Imagina viajar alguns KMs sem apoio, segurando o peso da bota… Mas felizmente mesmo num sábado pela manhã encontrou uma oficina de moto que tinha uma pedaleira de Yamaha 250 e serviu para quebrar o galho.

Como será viajar sem pedaleira? Segurando a perna? Diz ai Mesadri.

Como será viajar sem pedaleira? Segurando a perna? Diz ai Mesadri.

Uma pedaleira para quebrar o galho no sábado pela manhã

Uma pedaleira para quebrar o galho no sábado pela manhã

Vale destacar que neste final de semana tinha alguma festa em Imarui e na beira da lagoa em parte do trajeto a rua estava interrompida e cheia de barraquinhas que mais pareciam representar um camelódromo com os mais diversos produtos.
Fot5o go pro barracas

Comercio ambulante com barracas montadas

Comercio ambulante com barracas montadas

Saímos de Imarui pela SC437 com destino até a cidade de Armazém. Este trecho de 30 KM totalmente em estradas de terra, com muita poeira e bastante movimento de carros se dirigindo para Imarui.

De Imaruí para Armazém e tinha movimento...

De Imaruí para Armazém e tinha movimento…

Ponte básica e bem conservada...

Ponte básica e bem conservada…

Após chegarmos na cidade de Armazem passou a ser asfalto e de lá seguimos para a subida da serra do Rio Do Rastro, via Gravatal. Braço do Norte, Orleans, Lauro Muller e chegando ao mirante da serra por volta de 12:30 horas.

Mirante SRR sempre com diversos motociclistas

Mirante SRR sempre com diversos motociclistas

No mirante da SRR sem visão devido as nuvens

No mirante da SRR sem visão devido as nuvens

Nosso almoço foi na Hospedaria Helio Guedes que fica dentro do parque eólico em Bom Jardim da Serra.

Hospedaria do Sr. Helio Guedes

Hospedaria do Sr. Helio Guedes

Detalhes deste parque eólico composto por 62 torres de geração podem ser encontrado neste artigo e informações da empresa que explora este parque eólico pode ser encontrado neste link.

parque_eolico_1

parque_eolico_2

O restante da tarde, após um delicioso almoço na Hospedaria do Sr Helio Guedes, proprietários das terras onde está sediado o parque eólico, foi pedreira…

O tempo estava instável neste horário do meio dia, algumas nuvens baixas que até por vezes encobriam os geradores eólicos. Já no mirante da serra do Rio do Rastro a visão linda que sempre temos estava obstruída pelas nuvens que subiam paredão acima.

Cansado e com muita fome fui para o restaurante deixando capacete no espelho da moto, luva e balaclava no assento. Enquanto almoçávamos caiu uma chuva forte e na hora de sair notei o estrago molhado… Peguei uma segunda luva na bagagem que estava na camionete mas uma das luvas não entrava devido a umidade e o forro estar para fora em dois dedos. Fui com uma luva em uma mão e a outra sem.

Neste trajeto que foi pedreira, assim no sentido da palavra, só tinham pedras e mais pedras no caminho.

Pedras assim...

Pedras assim…

Pedras de todo tipo

Pedras de todo tipo

Algumas grandes outras miúdas mas muita, muita pedra. Um colega até comentou que na beira da estrada estava cheio de outras pedras esperando espaço para se mudarem para o meio da estrada,

Foi neste trecho que em determinada hora ouvi umas batidas diferente na minha moto e parecia que algo tinha se soltado e estava batendo. Parei e verificando vimos que a chapa de proteção do motor tinha estourado um parafuso de fixação e ficou pendurada batendo.

Como diz o Vavá - Atendemos em qualquer  paisagem

Como diz o Vavá – Atendemos em qualquer paisagem

Foi uma pedra enterrada que numa vala quando a proteção foi até o leito da estrada encontrou a mesma e acertou exatamente no parafuso de fixação. Um colega que vinha atrás viu o momento em que segundo ele parecia que eu tinha arrancado um iceberg enterrado no chão…

Duas línguas de sogra para segurar a proteção do motor...

Duas línguas de sogra para segurar a proteção do motor…

Nesta hora é fundamental uma estrutura de apoio. Logo que chegou a camionete o pessoal já prendeu com duas línguas de sogra e ficou firme resistindo até o final da viagem. Aqui um comentário importante relativo ao desafio Big Trail. Como a viagem é previamente estudada pelos organizadores eles sabem o grau de dificuldade me cada trecho. Assim paradas técnicas para informar a todos sobre o nível dos obstáculos e sugestões de como superar os mesmos são frequentes durante toda a viagem.

Turma simpática do apoio. Um click para nossa querida fotografa Jana.

Turma simpática do apoio. Um click para nossa querida fotografa Jana.

Momento fotografia e filmagem

Momento fotografia e filmagem

Na hora do lanche aplausos para o pessoal de apoio

Na hora do lanche aplausos para o pessoal de apoio

Outro ponto muito importante é a segurança que os participantes encontram devido a estrutura de apoio. Se fura um pneu, se afrouxa um retrovisor, se quebra uma proteção de motor, se a moto cai ou qualquer encrenca acontece podemos contar com a presteza e o auxílio dos instrutores.

Eram três motos com os instrutores, uma quarta moto de apoio onde o condutor é médico e duas camionetes com mais pessoas do staff de suporte.

Este é o Henrique Fogaça nosso colega motociclista e médico

Este a direita é o Henrique Fogaça nosso colega motociclista e médico

Evidente que não queremos que o médico trabalhe mas sempre acontece alguma queda e lá está a colega Henrique para dar o pronto atendimento se necessário. Eu jamais faria estes trechos sozinho porem com tal suporte me sinto bem mais tranquilo para superar este desafio.

Como tinha chovido em determinado trecho escorregou a frente da minha moto encima de uma pedra, eu estava de pé e logo coloquei a perna direita no chão para tentar segurar mas o pedaleira levou a minha perna causando uma lesão na barriga da perna logo abaixo do joelho. Na hora senti apenas a pancada e dois dias depois descobri como estava roxo no local… Mas a queda foi evitada nesta hora.

Alguns lugares muito bonitos encontramos neste trecho do desafio.

Trabalho das águas durante muitos anos

Trabalho das águas durante muitos anos

parque_eolico_canion

A chuva nesta tarde era intermitente, o tempo estava nublado e as vezes chovia um pouco mas na maior parte do tempo ficou sem chuva. Passamos por estradas bem estreitas, encontramos bois na estrada que dificultavam a passagem e mais tarde chegamos a uma estrada, a RS20, mais larga que vem de São Joaquim para São José dos Ausentes. Agora sem tanta pedra mas com muita poeira podemos andar um pouco mais rápido até chegarmos em São José dos Ausentes.

Ops... Animal na estrada

Ops… Animal na estrada

Quem vai primeiro na ponte?

Quem vai primeiro na ponte?

Avaliando a ponte

Passando a ponte

Passando a ponte

Dali seguindo pela BR285 que vem de Bom Jesus com destino a serra da Rocinha até encontramos um trecho asfaltado mas a alegria durou apenas 10
quilômetros.

Saindo da BR285, por volta das 18 horas, entramos a direita seguindo pela RS020 até nosso destino final deste dia Cambará do Sul.

Um energético, um sanduíche , uma fruta, uma festa...

Um energético, um sanduíche , uma fruta, uma festa…

Parada para o lanche da tarde

Parada para o lanche da tarde

Cabe ressaltar que neste horário já estavam todos exaustos fisicamente, devido a necessidade de pilotar de pé, todo este trecho anterior e ai apareceu neblinha, alguns pingos de chuva, muita poeira ainda, movimento até de caminhões e carros menores, buracos, pedras, curvas e a visibilidade cai para zero… Neblina, sujeira na vizeira, impossibilitavam a visão. O jeito foi fazer o trecho com viseira levantada e comer muita poeira entrando diretamente pelos olhos…

Neste ponto meu GPS não tinha nenhum mapa roteavel mostrando a estrada, apenas a moto viajando numa tela branca, mas o ponto relativo a cidade de Cambara do Sul estava lá e indicava que faltavam 40 km, 39km, 38 km mas como demorava para diminuir este contador…

Escureceu, a neblina continuava ora mais forte ora mais fraca e nada melhorava neste trajeto… Alegria quando chegamos em um pequeno lugar chamado Ouro Verde, pois apareceu asfalto na RS20 e assim os últimos 20 kms foram relaxantes até chegarmos a cidade destino Cambará do Sul. Eram 19 horas e antes de irmos para o Cambara Eco Hotel todos abasteceram suas motos.

Assim terminou o primeiro dia do desafio, um bom banho, uma janta com os amigos uma cerveja e uma cama para recuperar a canseira…

Gráfico da velocidade no dia 21 (Horário GMT - menos 3 horas)

Gráfico da velocidade no dia 21 (Horário GMT – menos 3 horas)

Dia 22/03/2015 (Domingo)– De Cambará do Sul para Florianópolis

Saímos do hotel por volta de 7:30 horas, seguimos pela RS020 em direção ao sul.

O Hotel e as motos

O Hotel e as motos

Moto pronta para o segundo dia

Moto pronta para o segundo dia

Rodando 24km por estrada asfaltada chegamos ao início da aventura deste domingo. Entramos a direita em uma estrada de interior que nos leva a Jaquirana e ao parque Estadual do Tainhas

Nosso destino era exatamente o Passo da Ilha, um lindo local onde se cruza o rio Tainhas por dentro d’água.

Nossa trajeto no GPS passando pelo passo da ilha mostrado no Google Earth

Nossa trajeto no GPS passando pelo passo da ilha mostrado no Google Earth

Este trecho de apenas 16 KM levou exatos 2:11 horas para ser percorrido.

O horizonte que nos espera...

O horizonte que nos espera…

A turma esperando a queda...

A turma esperando a queda…

O instrutor em stand by

O instrutor em stand by

Como disse o Mesadri, ou isto ou Globo Rural no domingo... Certo Tony?

Como disse o Mesadri, ou isto ou Globo Rural no domingo… Certo Tony?

Foi o mais divertido e graças a uma chuva no dia anterior estava bem complicado em diversos pontos.

Diversos pontos de atoleiro exigiam muita técnica e paciência para serem vencidos.

Uma poça de lama básica...

Uma poça de lama básica…

Muitas quedas, muita dificuldade e lentamente fomos avançando. A lama parecia uma manteiga como disse o Vantuir…

Recompondo o Grupo

Recompondo o Grupo

Michelle a guerreira...

Michelle a guerreira…

Tiago só observando...

Tiago só observando…

Foi possível comprovar nesta etapa como é importante um pneu adequado como o Mitas E7 que tinha colocado em minha moto.

Aqui a lama grudava em tudo...

Aqui a lama grudava em tudo…

Cade o pneu MITAS E7?

Cade o pneu MITAS E7?

Minha maquina preferida...

Minha maquina preferida…

Em um dos atoleiros a frente deslizou a lá vamos para o chão…

Queda iminente!

Queda iminente!

Nada critico apenas aguardar os colegas para ajudar a levantar a grandona. Nesta hora a GoPro estava ligada e ai está a queda correspondente.

Depois de muita aventura chegamos ao rio Tainhas no passo da Ilha e o local é fantástico como pode ser visto nas fotos.

Duas camionetes para apoio (se refrescando)...

Duas camionetes para apoio (se refrescando)…

Apoio na hora de explorar o leito do rio

Apoio na hora de explorar o leito do rio

Passo da Ilha - ao fundo área de Camping na ilha

Passo da Ilha – ao fundo área de Camping na ilha

Discutindo se ia entrar água na bota...

Discutindo se ia entrar água na bota…

Caminhada para reconhecimento da travessia

Caminhada para reconhecimento da travessia

Michelle já com os pés alagados...

Michelle já com os pés alagados…

Chegamos no passo descendo a colina ao fundo

Chegamos no passo descendo a colina ao fundo

Explorando a montante...

Explorando a montante…

A jusante do passo

A jusante do passo

E o Toni achou o lugar ideal para passarmos...

E o Toni achou o lugar ideal para passarmos…

Eu e a ST em foto para postar depois...

Eu e a ST em foto para postar depois…

Lavando as botas depois do barro...

Lavando as botas depois do barro…

A turma na foto...

A turma na foto…

Saindo do passo e chegando na ilha

Saindo do passo e chegando na ilha

Durante a travessia no Passo da Ilha

Durante a travessia no Passo da Ilha

Na chegada a ilha, os ultimos...

Na chegada a ilha, os ultimos…

Os últimos eram os instrutores...

Os últimos eram os instrutores…

Atravessamos a primeira parte até a ilha e todos puderam caminhar por dentro d’água para definir qual o melhor local a ser usado na travessia. Após a ilha um segundo trecho de água levando a estrada de saída estava com maior profundidade.

Nesta hora eu passei até mais confiante pois já tinha feito a travessia anterior numa distância bem maior e de repente a roda dianteira entrou num enorme buraco e não foi possível segurar.

Cai para a direita e fique segurando a moto o que deu, inclinada para não ir totalmente dentro d’água.

Os colegas ajudaram e segui em frente até sair do rio. Pena que a GoPro já tinha desligado por falta de bateria…

Após passar este passo da ilha a estrada melhorou muito e pudemos seguir ainda por estradas de terra até encontrar a RS110. Neste ponto, já por volta de 11:17 horas chegamos ao asfalto da RS110. Uma votação foi feita se ainda iriamos ao Passo do S ou se tocaríamos direto para Laguna (mais 300 km) onde estava previsto o almoço. Considerando o adiantado da hora a votação foi unanime e nos dirigimos para Laguna via rota do Sol e BR101. O passo do S ficará para um próximo desafio…

A chegada em Laguna foi por volta de 15:00 horas e fomos direto para o QG do moto clube Laguna https://www.facebook.com/MotoLagunaOficial ou também http://www.motolaguna.com.br/ O almoço estava pronto e o pessoal nos aguardando apesar de nosso horário atrasado. Um ambiente muito amigo de confraternização onde sempre somos muito bem recebidos.

Saímos por volta de 16:10 horas, passando pela praia do mar grosso, praia do GI circulando na ponta de pedra que tem uma linda vista para as praias do norte e sul.
Ali pudemos identificar que a maré estava muito alta e desta forma não seria possível prosseguir pela beira da praia até Imbituba.

Até a cidade de Itajaí sofreu com a alta da maré.

Só restou seguir pela estrada até a Praia do Sol e de lá seguir via BR101 para nosso QG de chegada na Marina Pier 33 em Biguaçu. Nossa chegada foi as 18:12 e aguardamos todos se reunirem para fazer o encerramento da aventura.

Gráfico da velocidade no dia 22 (Horário GMT - menos 3 horas)

Gráfico da velocidade no dia 22 (Horário GMT – menos 3 horas)

Concluindo

Foi um magnífico final de semana onde graças a excelente condução dos pilotos Vantuir, Jackson e Mesadri pudemos desfrutar de um roteiro inédito, cheio de dificuldades exigindo uma pilotagem técnica mas com um resultado final muito gratificante.

Desafios como este servem para aumentarmos nossos limites de capacidade técnica quanto a pilotagem de nossas motos Big Trail.

Após superar determinados obstáculos descobrimos que nossa capacidade era maior do que imaginávamos.

Nossa confiança e nossa afinidade com o equipamento aumentam consideravelmente ao final de uma desta jornadas.

Da para dar um tapinha no tanque da XT1200Z e dizer: “Valeu grande máquina…”

Participantes:
Instrutores (3):

Vantuir Boppré
Jackson Feubak
Edson Mesadri

Moto de Apoio (1)

Henrique Marques Fogaça (Médico)

Staff de apoio (6):

Maximiliano Saicha,
Jana Roberge, (Fotografia)
Rafaela Sbrighi,
Jose ricardo José Ricardo de Castro,
Julianagasperi de Castro,
Jader Gonçalves,
Jeferson Rodrigues, (Vídeo)

Participantes:

Thiago Lopes
Alberto Lbarlucia
Antonio Baliarda
Paulino Nienczewski
Luiz Fernando Pondé
Michelle Speck
Guilherme Marques Fogaça
Sergio Roberto Waldrich
Jurandir Daré Rocha
Ademir Goulart

Timeline do dia 21/03/2015 onde do total de 367 KM tivemos 171 KM em asfalto e 196 KM em Off Road

KM______Horário_______ Descrição

000_____05:56_________ Partida do posto Galo ao lado do Shopping Itaguaçu
040_____06:50_________ Pedágio antes de Paulo Lopes
054_____07:11_________ Saindo da BR101 entrando primeiro trecho Off
063_____07:41_________ Termino primeiro trecho, retorno a BR101
074_____07:49_________ Saindo da BR101 entrando trecho Off com destino a Rio D Uma
116_____08:45_________ Saindo do trecho Off e entrando na SC437 com direção a Imaruí
122_____09:00_________ Parada em Imaruí, café a beira da Lagoa.
123_____09:34_________ Saindo de Imaruí com destino a Armazém em trecho Off.
150_____10:48_________ Chegada na SC 435 (Asfalto) que liga São Martinho a Armazém
198_____11:36_________ Parada em Orleans para abastecer as motos
230_____12:32_________ Parada no mirante da Serra do Rio do Rastro
233_____12:40_________ Entrando no Parque Eólico de Bom Jardim trecho em Off
244_____13:08_________ Parada na Hospedaria Hélio Guedes para almoço
244_____14:25_________ Saindo da Hospedaria e seguindo roteiro dentro do parque eólico
260_____14:52_________ Parada para fotos
271_____16:07_________ Passando na divisa dos estados SC – RS.
294_____16:49_________ Encontro com a RS020 que vem de Faxinal Preto para São José Ausentes
296_____16:51_________ Parada em Silveira para o lanche da tarde.
296_____17:18_________ Continua o trecho tudo em Off Road com destino a São José dos Ausentes
316_____17:39_________ Passando por São Jose dos Ausentes
317_____17:40_________ Chegando a estrada BR285 (asfalto) que liga Bom Jesus, São José Ausentes e serra da Rocinha.
321_____17:44_________ Acabou o asfalto estrada Off
328_____17:58_________ Saímos da BR285 e entramos na RS020 com destino a Cambará do Sul
354_____18:42_________ Passamos por Ouro Verde e iniciou o asfalto na RS020
367_____19:15_________ Chegamos ao destino deste dia – Cambará do Sul

Timeline do dia 22/03/2015 onde do total de 459KM tivemos 383 em asfalto e 76 em Off Road

KM_____ Horário _______ Descrição

000_____07:36__________ Partida do hotel pela RS020 asfalto em direção ao sul
023_____08:17__________ Saindo da RS020 entrando estra Off em direção ao passo da Ilha Jaquirana
040_____09:45__________ Chegando ao passo da ilha
040_____10:48__________ Saindo do passo da ilha
054_____11:10__________ Chegando na RS110 que liga Jaquirana a Varzea do Cedro
061_____11:19__________ Encontro da RS110 com BR453 – Rota do Sol
128_____12:45__________ Parada no posto em Terra de Areia para lanche e abastecer motos
133_____15:00__________ Chegada em Laguna no moto clube Laguna
333_____16:10__________ Saída de Laguna no moto clube Laguna
333_____16:10__________ Início Off estrada terra junto praia
348_____16:55__________ Saindo Praia do Sol entrando BR101
409_____17:30__________ Parada no pedágio após Paulo Lopes
459_____18:12__________ Chegada na Marina Peer 33

Share on Facebook

2 ideias sobre “Desafio Big Trail – Edição IV – Março de 2015

  1. Muito bem descrito no Desafio Big Trail Ademir.

    Como você colocou, é importante uma boa estrutura de apoio pois muita coisa pode acontecer.
    E sobre ter rodado sem a pedaleira, te digo que tive que controlar caimbras durante o deslocamento.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*